Inflamação
é o processo comum em todas as doenças
neurodegenerativas
(doenças que por determinado motivo,
literalmente
destroem os neurónios, células
responsáveis pelas
funções do cérebro. Quando essas células
são destruídas,
gradualmente o doente vai perdendo as
funções
motoras, fisiológicas e psicológicas)
onde as
funções dos neurónios no sistema nervoso
central
são primeiramente afectadas e
posteriormente destruídas.
Noutra secção deste website discuti o
papel da
inflamação no desenvolvimento e
progressão dos
ataques cardíacos.
Crie,
contudo, uma vasta lista de doenças para
as quais
a pato fisiologia implica inflamação
crónica não
só como causa mas igualmente como factor
potenciador.
Francamente,
é-me difícil identificar doenças nas
quais a inflamação
não tenha qualquer papel.
Contudo,
as duas categorias de doenças nas quais a
inflamação
desempenha o papel central na patologia
são as
doenças neurodegenerativas e
auto-imunes. Ambas
as classes de doenças são bons exemplos
do que
acontece quando o corpo perde o controlo
do seu
sistema de imunidade.
O
sistema imunitário é argumentavelmente o
mais
complexo sistema do corpo. Apenas o
sistema nervoso
central se permite rivalizar pela sua
complexidade.
Literalmente, dezenas de elementos
específicos
desenvolvem este sistema.
Assim
como tudo no corpo, a regulação das
funções de
todos estes elementos está sob controlo
dos nossos
genes. Qualquer influência capaz de
alterar este
delicado controlo é capaz de levar a uma
inflamação
crónica indesejada.
Infecções
e poluição, que podem originar
estragos no
ADN devido aos radicais livres, são
suspeitos
razoáveis neste processo de
interferência. A origem
de todas as doenças neurodegenerativas e
auto-imunes
continua desconhecida. A fronteira do
nosso conhecimento
sobre doenças neurodegenerativas reside
no ponto
onde os efeitos da inflamação como
processo destrutivo
podem ser identificados como sintomas.
Esta
afirmação é igualmente verdadeira para
as doenças
auto-imunes.
Nas
doenças auto-imunes (e existe fundamento
para
justificar uma sobreposição de
fronteiras entre
as doenças neurodegenerativas e as
doenças auto-imunes),
a resposta imunitária do corpo foi
subvertida
de modo a que a capacidade do sistema
imunitário
de discernir entre o próprio e o
"inimigo" se
perde.
Ou
seja, células e tecido normais,
saudáveis, são
erradamente catalogados como maus e a
impressionante
força do sistema imunitário, num
clássico acto
de erro de direcção, é orientada contra o
próprio
corpo.
"Fogo
amigo" é o termo usado pelos militares
para classificar
formas de acção análogas em combate. Não
existe
literalmente nenhum tecido no corpo que
não possa
ser confundido e atacado ou destruído.
Na
Diabetes tipo I, as células beta do
pâncreas;
Doença de Graves (doença de graves é uma
doença
auto-imune, ou seja, um tipo de doença
na qual
nosso corpo se ataca a si próprio,
criando anticorpos.
A doença pode atingir todo o corpo, mas
classicamente
envolve os olhos, a tiróide e as
pernas); Tiróide;
Artrite reumatóide, Articulações; Lúpus;
paredes
das artérias; Na Doença de Parkinson -
disfunção
ou morte dos neurónios produtores da
dopamina
no sistema nervoso central (substância
negra ou
substância nigra) ; na Esclerose
Múltipla, a matéria
branca do cérebro; na doença de Crohn,
as paredes
do intestino; e a lista continua.
No
nosso Mundo poluído e cheio de
mutagénicos (substância
ou agente que induz mudanças
hereditárias nas
células ou organismos) capazes de
ameaçar a função
normal dos genes, as doenças auto-imunes
são a
categoria de doenças com a mais rápida
expansão
devido ao contínuo surgimento de novos
sintomas.
Os
nossos corpos precisam de ajuda na
guerra contra
as doenças auto-imunes. Porque não
compreendemos
claramente como começam os problemas com
esta
classe de doenças, a melhor coisa que
podemos
fazer é suplementar com vastas
quantidades dos
fito nutrientes dos quais o nosso corpo
pode necessitar.
Não
existem dúvidas que um conjunto de
Quimioprevenção
e Quimiointervenção nutricional são
justificadas.
Também é verdade que não temos as
respostas para
o que o corpo especificamente precisa
para regenerar
as funções subvertidas do sistema
imunitário em
condições neurodegenerativas ou
auto-imunes.
Contudo,
não é necessário ter essas respostas
para simplesmente
experimentar algo. A medicina
tradicional raramente
sugere uma incursão para além das
fronteiras do
conhecimento estabelecido por uma boa
razão: a
medicina usa drogas e a experimentação
com drogas
usando-as fora de prescrição em
terapêuticas cegas
envolvendo um único paciente é
simplesmente demasiado
perigoso.
Contudo,
como demonstrámos, dar ao nosso corpo
uma super
fruta com literalmente centenas de fito
nutrientes
que o corpo pode usar com bons
resultados não
é perigoso.
As
intervenções dos médicos através do uso
de drogas
certamente não são capazes de igualar as
características
regeneradoras do corpo quando a doença
ameaça.
Então porque não fornecer a
matéria-prima capaz
de promover o equilíbrio e observar os
resultados?
Lembrem-se, numa análise final, quando
algo corre
mal, o corpo tem de se regenerar a si
próprio.
Qualquer
coisa que posamos considerar como
intervenção
não é mais do que uma mera assistência
ao corpo.
Uma nota final antes de abandonar o tema
das doenças
neurodegenerativas e auto-imunes.
O
mais comum denominador da inflamação é a
destruição
causada pelos radicais livres. Este
facto é particularmente
verdadeiro nas condições inflamatórias
do cérebro.
Os radicais livres são muitas vezes
derivados
de metais como o ferro e o cobre.
Entre
outros estudos de interesse, aqueles que
se focaram
nas catequinas indicaram que estes
nutrientes
botânicos são capazes de ligar ou formar
ligas
de ferro e cobre, reduzindo desta forma a
destruição
dos radicais livres associada à
inflamação.
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