A
resposta não específica do corpo humano a
virtualmente
todos os "ataques" (como infecções,
traumas, efeitos
da radiação, irritações alérgicas, etc.)
é chamada
de inflamação.
Caracterizada
principalmente por inchaço, vermelhidão,
calor
e dor, a maioria das inflamações tem um
curto
tempo de existência e são uma importante
parte
do processo de cura do organismo.
Contudo, também
ocorre com alguma frequência a
inflamação não
desaparecer quando deve e continuar
durante semanas,
meses ou até anos (inflamação crónica).
Quando
ocorre, a inflamação em si (que pode ser
indolor
e por isso silenciosa) torna-se uma
séria ameaça
à saúde do indivíduo.
Apesar de não ser uma doença per si, a
inflamação
crónica tem sido implicada no
desenvolvimento
dos mais variados problemas de saúde,
como cancro,
artrite, diabetes, problemas
dermatológicos, problemas
de coração, doenças neurodegenerativas (
como
Parkinson ou Alzheimer), doenças de
pulmões, doenças
do intestino ( doença de Crohn, colite),
úlceras,
gastrite, alergias variadas, falha renal
e até
desordens do foro psiquiátrico como
depressão,
autismo e esquizofrenia.
E
esta lista está incompleta, pois ficou
demonstrado
que existem doenças que envolvem estados
inflamatórios
como factores causadores de maior ou
menor grau
de exacerbação.
Portanto,
parece razoável que suplementar o
organismo com
nutrientes que possam ser utilizados
pelo corpo
para manter a inflamação dentro de
parâmetros
normais é desejável.
Usar
a nutrição como forma de intervenção é
particularmente
desejável visto que o controlo da
inflamação recorrendo
a medicamentos como Ibuprofeno,
Voltaren, Nimed
ou outros fármacos do grupo dos
anti-inflamatórios
não esteróides (AINE) , Prednisona
(particularmente
eficaz como um imunossupressor - droga
que inibe
ou impede a actividade do sistema
imunológico
- , e que afecta virtualmente todo o
sistema imunitário),
Dexametasona ( droga que actua no
controle da
velocidade de síntese de proteínas. O
efeito principal
deste medicamento é a profunda alteração
promovida
na resposta imune linfocitária, devido à
acção
anti-inflamatória e imunossupressora,
podendo
prevenir ou suprimir processos
inflamatórios de
várias naturezas) sendo as últimas duas
denominações
de drogas do tipo corticosteróide -
classe de
drogas utilizadas para reduzir a
inflamação, é
algo visto com receio pela comunidade
cientifica.
Todas
as drogas podem potencialmente causar
efeitos
nocivos mas as drogas mencionadas em
particular
têm um historial muito perigoso. No ano
2000,
por exemplo, só nos Estados Unidos da
América
morreram mais pessoas devido ao consumo
de drogas
anti-inflamatórias do que de SIDA. Mais
uma vez,
os médicos prescrevem estes medicamentos
com alguma
frequência, apesar do perigo potencial,
pois simplesmente
não estão despertos para o facto de que
uma boa
nutrição e uma boa suplementação são
meios muito
eficazes de reduzir a inflamação
crónica. Consideremos
o seguinte exemplo do peso de uma
correcta nutrição/dieta
no controlo da inflamação. O Dr. Vaughn
Johnson,
um médico de família que tem vindo a
usar o Mangostão
na sua prática de medicina há já vários
anos,
tem documentado resultados notáveis com
alguns
dos seus pacientes que responderam
positivamente
ao tratamento da inflamação crónica.
Nos
Estados Unidos da América qualquer
paciente com
um histórico de potenciais riscos de
ataque cardíaco
realizará testes para avaliar a sua
sensibilidade
à proteína C reactiva. Este marcador
biológico
(não se trata de uma doença) é
considerado pelos
especialistas como uma sinal efectivo de
potenciais
acidentes cardiovasculares.
A
sensibilidade à proteína C reactiva é
portanto
vastamente utilizada como identificador
de pacientes
de alto risco. O Dr. Johnson sempre
utilizou "
a intervenção nutricional através do uso
de suplementos
(vitaminas) como primeira linha de
terapia à inflamação
silenciosa que o marcador de
sensibilidade à proteína
C reactiva mede.
Serendipisidadamente
(serendipicidade - palavra de origem
persa que
serve para classificar descobertas
científicas
que ocorrem ao acaso) o Dr. Johnson
descobriu
que os seus pacientes com elevado níveis
neste
marcador aparentemente beneficiavam de
tão pouco
como apenas duas onças/dia (cerca de 60
g/dia
como medida farmacêutica) de um
suplemento de
Mangostão.
O
Dr. Johnson ficou surpreso ao verificar
que virtualmente
todos os pacientes que tomaram o sumo
experimentaram
um decréscimo acentuado nos níveis do
marcador.
Fiquei
impressionado com os resultados do Dr.
Johnson
devido não só ao numero de pacientes
envolvidos
como pelo facto de, pelo meu
conhecimento, nenhum
medicamento ter sido até à data aprovado
pela
D.E.A. (nos Estados Unidos da América)
ou INFARMED
(em Portugal) no tratamento da
inflamação crónica.
Finalmente, as evoluções verificaram-se
rapidamente
nestes pacientes, que evoluíram em
apenas um mês
após iniciar o consumo do sumo em
pequenas quantidades
diárias.
Na
minha opinião, o uso efectivo de um
produto natural
derivado de um fruto para auxiliar o
corpo a restabelecer
o equilíbrio (considerando que o produto
natural
é seguro e eficaz) é sempre preferível
ao uso
de medicamentos que podem ser
inerentemente perigosos.
No
caso da proteína C reactiva, inflamação
crónica
e o Mangostão, este critério de consumo
parece
ser satisfeito. Como confirmei, a
inflamação crónica,
embora não sendo uma doença por si só,
está implicada
na maioria dos problemas que o corpo
pode desenvolver.
Os
fito nutrientes do Mangostão aparentam
ser elementos
úteis que podem auxiliar o corpo a
diminuir substancialmente
esta ameaça à homeostácia ou homeostase e
à saúde
em geral.
Abaixo
poderá encontrar os resultados dos
estudos pré
clínicos que fornecem evidências de que
estes
nutrientes podem ser úteis ao organismo
no restabelecimento
do equilíbrio quando o problema é a
inflamação.
AS INVESTIGAÇÕES
SOBRE
CATEQUINAS EM RELAÇÃO À
INFLAMAÇÃO
MOSTRAM :
-
"
Capacidade de "ligar" ferro e cobre,
dois
metais frequentemente envolvidos na
produção
dos radicais livres;
-
Excelente
actividade antioxidante que excede a
capacidade
antioxidante da vitamina C
AS
INVESTIGAÇÕES
SOBRE XANTONAS
EM RELAÇÃO À INFLAMAÇÃO MOSTRAM:
-
Actividade antioxidante que
excede a capacidade antioxidante da
vitamina
C;
- Todas
as 43
xantonas presentes no Mangostão têm
características
antioxidantes;
- Capacidade
de
bloquear a mais comum reacção
inflamatória a
nível genético
-
Efeito
antioxidante numa experiencia animal
que igualou
o efeito da droga Dexamethasona
(droga que
actua como imunossupressor e
anti-inflamatório)
e excedeu o efeito da droga
Indometacina (droga
da classe dos anti-inflamatórios).
As
investigações sobre PROANTHOCYANIDINAS
(PROANTHOCYANIDINS)
em relação à inflamação mostram:
-
Inibição
efectiva da enzima pró inflamatória
COX-2
-
Capacidade
de impedir a formação de radicais
livres originários
do cobre
-
Efeitos
quimioterapeuticos em células
ameaçadas por
lesões inflamatórias
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